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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Dan, o caçulinha dos nove Você chegou para mostrar o quanto era importante a paternidade para nosso pai. Trouxe a ele a alegria de ser pai mais uma vez, sua vinda fomentou a vaidade de homem já maduro e viril. De tudo o que a vida nos oferece, irmão ocupa lugar de destaque no rol das coisas boas. Enquanto gozamos do privilégio da vida do nosso pai, experimentamos momentos de muita felicidade, promovidos por ele. Depois que o perdemos instalou-se uma distância entre nós. Essa distância, para mim, meramente física, machucou-nos a todos, mas não nos fez menos irmãos. Nesse período, nas poucas vezes em que nos víamos, os nossos corações batiam mais acelerados, nossos olhos brilhavam, nossos braços se abriam e vinha a certeza gostosa de que o amor estava ali forte, latente e sem interrupção. Mais tarde, vocês já grandinhos, fizeram a opção de se juntarem novamente a nós. E então, sempre que apareciam, faziam-nos muito melhores. E quando fui chamada por Deus a ajudá-lo a vencer suas dificuldades maiores, não vacilei, reunia a turma dos 7 e arquitetamos planos de salvamento para o caçulinha. Foi difícil. Difícil a abordagem, difícil o diálogo, difícil o enfrentamento. E mais difícil, é claro, colocar as palavras certas, na hora certa. Creio que, depois de buscarmos as luzes do Espírito Santo, conseguimos a aproximação que desejávamos e mostramos que você poderia contar conosco. Penso que você acreditou, pois nos momentos mais críticos buscou o nosso colo, o nosso ombro amigo e o nosso amor. Obrigada Dan, por ter permitido a nossa intromissão. Você penou, passou por situações de extrema fragilidade, sucumbiu às tentações, sofreu, caiu e se machucou. Inspirado no poeta que diz “não há felicidade que dure eternamente nem tristeza que não se acabe”, guerreiro você foi à luta, chutou o balde de lixo, enfrentou as dificuldades, fez da fraqueza a força e deu a volta por cima. Provou que a tenacidade de um dos nossos remove montanhas e coloca tudo no lugar. Parabéns Dan, você foi vencedor. Ultrapassou as barreiras com garra e subiu ao podium que só os bons conseguem alcançar. É Dan, você foi o último a chegar e o primeiro a partir. Será que foi por acaso? Será que Deus não está querendo nos mostrar algo que ainda não percebemos? Eu nem imagino o que possa estar escrito nas entrelinhas. Quando seus amigos cantavam a música que você compôs, recebi sua mensagem de amor acalentando minha alma dilacerada pela dor de perde-lo. Questionar o mistério da morte é ir contra todos os princípios da fé. Não questiono, não lamento, não tenho revolta. Tenho sim a dor da saudade que sei, será eterna. Receba o meu carinho, o meu amor. Sei que você já está no colo do Pai e que está ensaiando a partitura para nos deixar menos tristes com a sua partida. Quando puder, cante para nós, mostrando-nos que está num bom lugar, gozando de felicidade eterna.

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