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Mensagem: Grão Mogol é vista hoje como um dos poucos refúgios mineiros para quem quer fugir do estresse dos grandes centros entupidos de carros. Espalhada nas encostas do maciço do Espinhaço, a singular cidade histórica nascida no século XVIII, no Vale do Jequitinhonha surgiu sob o brilho ofuscante do diamante. Hoje, décadas depois do fim do garimpo, Grão Mogol vive basicamente de turismo.Lá, os dias e as noites lembram os costumes da década de 50, devido ao ritmo pachorrento dos seus quase 6 mil habitantes no perímetro urbano. Os vizinhos trocam oferendas e têm tempo para meias horas de prosa. Jardineiras floridas enfeitam as janelas das casas e casarões antigos, muitos construídos por escravos com pedras da região, tudo isso transmite ao visitante a sensação de estar em um pueblo espanhol.Há mais de dois anos, o surgimento de uma obra considerada a maior do mundo, o Presépio Mãos de Deus, mudou quase completamente a rotina da cidade. Concomitante à edificação do presépio, Grão Mogol ganhou um hotel compatível com a importância da cidade, de forma que não falta ao turista um lugar confortável onde hospedar para conhecer as belezas da região e sentir realmente vivos. A cidade é uma das mais belas dentre o patrimônio histórico de Minas, mas nas últimas décadas ficou estagnada depois que a garimpo de diamantes exauriu. Rios, cachoeiras, prainhas, balneário, grutas e cavernas compõem os atrativos de Grão Mogol.Com o hotel Paraíso das Águas e o presépio, administrada pelo jovem prefeito reeleito Jéfferson Figueiredo (PP), a cidade vem recebendo turistas de várias partes de Minas, do Brasil e do exterior interessados na beleza e na tranquilidade de Grão Mogol, que há tempos não registra um crime. Mas nem por isso a polícia local se descuida e aborda os visitantes suspeitos para saber o porquê de estarem na cidade.O surgimento do presépio e do hotel funcionou como estímulo para a cidade experimentar, depois de tanto tempo, um novo boom de desenvolvimento.Mexeu com o comércio de modo a levar os proprietários a investirem nos seus negócios para atender melhor os turistas. Nos últimos dois anos, segundo o construtor do presépio, o economista Lúcio Bemquerer, foram registradas a presença de quase 50 mil visitantes, mais de oito vezes a população concentrada no perímetro urbano.A cidade recebia grande fluxo de gente só durante o carnaval.Atualmente, o movimento é diário devido ao presépio, que recebeu, recentemente, uma Bênção Sacerdotal do Papa Francisco, e ao fato de ter hotel confortável para receber os turistas. Nos próximos dias de Momo, segundo o proprietário do hotel, Nem Costa, os 34 apartamentos do hotel estão lotados. Só tem vaga para março.O prefeito Jéfferson Figueiredo acredita no crescimento de Grão Mogol, mas não a ponto de atrapalhar a rotina dos habitantes (no município são 15 mil). O trânsito de veículos aumentou, mas sem incomodar. Nem os 1.200 estudantes da Escola Técnica Brasil Profissionalizado, parceria dos governos federal e estadual com a Unimontes, em construção significa ameaça à paz de Grão Mogol.
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