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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: AROLDO TOURINHO ESCLARECE CASOS DE KPC E TRANQUILIZA POPULAÇÃO - Acompanhado de integrantes da administração e do corpo clínico do Hospital Aroldo Tourinho, o provedor da instituição, professor Paulo César Gonçalves de Almeida concedeu na manhã desta segunda-feira (03) entrevista coletiva à imprensa, a fim de esclarecer pontos importantes sobre a polêmica envolvendo o surgimento de casos de pacientes infectados pela bactéria KPC na unidade hospitalar.Na oportunidade, o professor Paulo César afirmou que, a partir de um processo interno de vigilância epidemiológica, foram verificados nove casos da bactéria KPC (Klebisiella pneumoniae produtora de carbapenemase) no Hospital Aroldo Tourinho, sendo que três pacientes foram infectados e seis colonizados. “O assunto só se tornou público por uma decisão do próprio Hospital, que, logo ao constatar os casos, cumpriu com sua obrigação, ou seja, comunicou imediatamente ao Ministério da Saúde e às Secretarias Municipal e Estadual de Saúde”, destacou o provedor.A partir da descoberta, o Hospital implantou um plano de ação para contenção da KPC. “O processo de vigilância epidemiológica, que já era competente, tanto que identificou as infecções pela bactéria, foi intensificado. Além disso, tomamos todas as medidas de precaução, sendo elas, basicamente, de prevenção, como a rigorosa higienização das mãos, no contato de profissionais e acompanhantes com os pacientes infectados, colonizados ou suspeitos”, reforçou Almeida. Ele explicou ainda que os pacientes foram submetidos a ambientes mais reservados para a própria segurança deles e de outros pacientes, já que a bactéria é transmitida por contato direto.Segundo o provedor, três óbitos podem ser associados à KPC no Hospital Aroldo Tourinho, tendo o primeiro ocorrido em novembro, o segundo em dezembro e o terceiro em janeiro, porém, em nenhum dos casos, é possível afirmar que a bactéria tenha sido causadora da morte. “Todos os pacientes já estavam internados em estágio crítico e avançado de outras doenças, que, por motivos éticos, não nos cabe divulgar. Esse estágio potencializou os efeitos da KPC, que só provoca infecção em pacientes imunossuprimidos, ou seja, que estejam com índices muito baixos de imunidade”, explicou.Os outros casos suspeitos foram todos devidamente tratados, sendo que os pacientes já foram removidos do Centro de Terapia Intensiva (CTI) e encaminhados para uma ala específica na enfermaria. Quatro desses pacientes até já receberam alta hospitalar e os outros continuam em tratamento, não em função da bactéria, mas por conta das doenças que motivaram suas internações.“É interessante que ressaltemos que a KPC é uma bactéria multirresistente como muitas que já existem no ambiente hospitalar e que também causam infecção. Independente do motivo da internação todo paciente que é admitido em uma instituição hospitalar está exposto a infecção hospitalar”, afirmou o professor Paulo César.O provedor também destacou que não é a primeira vez, após pesquisa realizada pelo Hospital Aroldo Tourinho junto às autoridades sanitárias, que a KPC é registrada em Montes Claros e que não há motivo para pânico. “Desde o dia 18 de janeiro, só admitimos no CTI do Hospital casos extremos e urgentes de pacientes que já estavam internados no Aroldo Tourinho. Em seguida, o CTI passou por um rigoroso processo de desinfecção para voltar ao seu funcionamento normal e já está liberado pela Secretaria Municipal de Saúde para novas internações desde o dia 1º de fevereiro”, informou.Paulo César Almeida finalizou a entrevista dizendo: “O Hospital Aroldo Tourinho está funcionando normalmente. Esta bactéria representa o mesmo que qualquer outra infecção hospitalar e, infelizmente, nenhum hospital do mundo está livre de infecções. Porém, a KPC só se desenvolve em hospitais, mesmo assim em pacientes muito graves. E todos os cuidados estão sendo tomados, de forma que temos a situação sob absoluto controle”.

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