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Mensagem: Uma vida ao bom e ao belo Manoel Hygino Há criaturas humanas iluminadas e luminosas, que orgulham as suas gerações, como as de hoje atribuladas e inquietas diante da velocidade das transformações deste nosso tempo. São pessoas que ainda nos nutrem de fé e confiança, quando estas são aniquiladas pelos próprios fatos. Uma dessas pessoas é Yvonne de Oliveira Silveira, que – em 30 de dezembro de 2014 – completa cem anos. Filha do farmacêutico Antônio Ferreira de Oliveira e Cândida Peres de Oliveira, fez o primário na cidade natal, Montes Claros, em seguida a Escola Normal. Transferindo-se para a simpática e tranquila Brejo das Almas, cujo nome inspirou Drumond e a todos nos sensibiliza, acompanhou os pais e ali começou profissionalmente lecionando no Grupo Escolar local. Regente de classe e professora de Educação Física por dez anos, casou-se com o fazendeiro Olyntho Silveira, que se revelou poeta e escritor. Dedicada às letras desde a adolescência, Yvonne colaborou – e colabora – com os jornais da região e da capital, publicando uma série de excelentes textos, como os da coletânea “Brejo das Almas”, cuja leitura é dever e prazer intelectual e espiritual. Prestativa e sensível, mesmo não se furtando a viagens pelo país jamais deixou de atender pedidos, escrevendo, revisando e prefaciando livros, sem interromper as demais atividades sociais e literárias e no magistério. Graduada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da hoje Universidade Estadual de Montes Claros, ali se tornou professora e ocupou importantes cargos. Pós-graduada em Teoria da Literatura pela PUC-MG, fez cursos de Literatura Portuguesa e Teoria de Literatura, com ativa participação na Comissão Mineira de Folclore. Aluna do Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez, ingressou na Academia Montesclarense de Letras, de que é presidente há não sei quantos anos, recebendo a Casa seu nome pela grandeza de sua contribuição. Membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, fundadora e primeira presidente da Associação Amigas da Cultura, sócia do Rotary Clube Sul e do Elos Clube, foi-lhe concedido o título de Honra ao Mérito pela Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco. Na sublime idade a que chegou, está presente em todas as solenidades e outros atos a que é chamada. O espaço, aqui, é insuficiente para abrigar a relação de todas as láureas que lhe foram outorgadas. Não é uma simples colecionadora de honrarias. Em todas as atividades do espírito, vive a vida com a beleza que só sentem os privilegiados. Confesso que é uma alegria ser seu conterrâneo e atravessar este tempo glorioso de Dona Yvonne
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