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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024
 

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Mensagem: No Vale dos Capelinhenses, Carbonitenses e Turmalinenses é uma riqueza só – o equívoco maior é pensar que lá há miséria. – ledo engano - não há! As famílias trabalhando por todo lado - na monocultura de café, na produção do carvão, no garimpo ou no plantio do eucalipto. Não têm preguiçosos! Todos trabalhadores. E muito! Aqueles que não têm emprego trabalham nas terras férteis para sua subsistência e tem uma vida digna de aplausos. Os povos dos Vales são silenciosos e desconfiados, mas, isto, é peculiar de todos nós que somos mineiros. O orgulho atual dos Turmalinenses está sendo o campus da Universidade Federal dos Vale do Jequitinhonha e Mucuri. Os jovens que moram nas comunidades rurais levantam quatro horas da manhã, embarcam em ônibus para irem às escolas. O objetivo é um só. Chegar à Universidade do Vale. Caçaratiba, Turmalina, Capelinha, Carbonita, Itamrandiba, em todos os lugares, suas Praças, artesãos e suas peças - festas em homenagem aos padroeiros. Os mercados lotados com gente alegre e sem pressa de ir embora. Um dedo de prosa, é pouco! Tem que ser dois ou tres. Os igarapés e as montanhas do Vale, indiscutivelmente são fascinantes. Precisamos corrigir uma série de distorções acerca o Vale do jequitinhonha. Distorções, muitas vezes contruidas por pessoas que não conhecem aquele Vale de muitas riquezas - além da cultura literária, religiosas e costumes, lá tem a cultura do café que a muitos anos vem alavancando o progresso regional. E para abrilhantar ainda mais, é o vale das pedras preciosas, são exportadas para o mundo inteiro. A esmeralda, o Rubi, a Turmalina, Ametista, aguas marinhas e o diamante, são algumas das pedras responsáveis por milhares de emprego no vale. - O vale dos vales. - Se tem “onha” no “Jequi”, é porque no “Jequi” tem “onha”, e se no Jequi - tem - onha – é o Jequitinhonha. Um rio largo e cheio de peixes. Assim, diziam os índios Botocudos que habitavam nas margens. Ao lado dele, outro vale – o Mucurí - de peixe e madeira. Nestes vales - até as estradas brilham - a malacacheta está sempre reluzindo ao sol do meio dia, como se fosse à abóbada celeste em noite de lua nova. Vales que valem muito. Vale a pena conhecê-los. PS: Jequi é uma armadilha para capturar peixes.

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