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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Passeio á Montes Claros de Outrora Muito se tem falado nestas linhas, sobre Montes Claros, do passado, mas mesmo assim, sinto falta, de falarem dos jornaleiros, que saiam ás ruas, gritando á plenos pulmões sobre as noticias quentinhas, que as rotativas imprimiam, A Gazeta do Norte, com as deliciosas crônicas de Lazinho Pimenta, que posteriormente, transferiu-se para O Jornal de Montes Claros. A Gazeta que funcionava alí, na Rua Presidente Vargas, onde também tinha se instalado a Radio ZYD-7 Montes Claros. Lembro-me até hoje, saiamos com 30 Gazetas para vender, voltávamos com 35 (Explico: as pessoas que compravam de outros, liam o jornal, e nos brindavam com os mesmos) que complicação! O Jornal de Montes Claros, grande passo, trabalhar alí, ao lado do Doutor Osvaldo Antunes, Andrezzo, Zé Branco, Dona Maria, e tantos outros que a memoria já não guarda, como Jornaleiro, gritando á plenos pulmões, sobre a “Invasão de Cuba”, pelos Americanos do Norte (inventado por nós) na realidade tentaram um desembarque, fracassado na Baia dos Porcos. A “Revolução de Março de 1964”, na Rua, proibido dizer: Bloquete, Paralelepípido (até hoje não sei o porque) Só sei que era usado no calçamento de nossas ruas. O TG 04087, patrulhando e tomando conta da cidade, pois o Batalhão de Policia se deslocara para Brasília. Diário de Montes Claros, á convite de Dr. Romildo Mendes e Dr. Décio, trocamos O Jornal de Montes Claros, pelo Diário, mas a vontade era a mesma, vendíamos menos, mas pelo menos estávamos no ramo, acompanhando, Teodomíro Paulino, e outros Cobras da imprensa local, que legal. Montes Claros de antigamente, não tão antigamente assim, 22,00 Horas e a Luz dava o sinal que ia se apagar, lá íamos nós em desabalada carreira, para chegar em casa, e não passarmos pela escuridão. Olhe lá quando não topávamos com a Maquina e o “Trem de Ferro”, tomando conta dos trilhos da Rede Ferroviária, que suplício, subirmos em cima dos vagões para saltar por sobre os mesmos. Domingo, dia de deslocarmos para curtir um cineminha, Cine Novo Olinda, Ypiranga, Fatima e São Luiz (bem depois o Lafetá , e Montes Claros) que saudade daquele tempo, tempo de inocência. Quantas brincadeiras na porta do Cinema, trocando revistas, brincando de “estraque e deixa” quantas revistas perdidas, mas nem assim tínhamos raiva do amigo, que nos surrupiava gostosamente nossas revistas, na outra semana tinha a revanche. Engraxate nas costas, de dia, e vender Jornal a Noite, para ganhar dinheiro para ajudar a família nas despesas, e depois nossa mãe, nos dava um pouco para gastar no cinema no final de semana.È...vale a pena recordar, pois recordar é viver. Como eramos felizes e sabíamos. Depois, vieram os Programas de Calouros da ZYD7....... Bem, esta é uma outra estória.“César Xavier”

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