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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Influência da pesquisa Waldyr Senna Batista Em se tratando de pesquisa eleitoral, devido a antecedentes remotos e recentes, todo cuidado é pouco. Haja vista o que aconteceu na primeira fase da atual campanha, em que pesquisas encomendadas tumultuaram o ambiente, chegando ao ponto de cada um dos cinco concorrentes aparecer em primeiro lugar na pesquisa que contratou. Mas há pesquisa e pesquisa. As duas divulgadas na quinta-feira pelos jornais “O Tempo” e ‘’Estado de Minas’’, ambos de Belo Horizonte, até prova em contrário, são confiáveis. Elas têm características de trabalho jornalístico legítimo, que envolveu outros municípios. Nelas, com números diferenciados, aparece em primeiro lugar o candidato Ruy Muniz, contrariando a expectativa de que Paulo Guedes estivesse liderando. Essa avaliação estaria ligada à ruidosa campanha desenvolvida pelo candidato do PT, que realizou verdadeira ocupação da cidade, principalmente nas áreas periféricas, ao que se diz utilizando o trabalho de mais de 2 mil pessoas, a maioria trazida de outras cidades, ao ponto de esgotar a capacidade hoteleira. Mesmo considerando-se que essas informações sejam fruto de exploração eleitoral, não há como negar que, durante todo o tempo, a campanha do candidato do PT alcançou elevados custos para os padrões locais. No ato do registro da candidatura, sua previsão de gastos foi de R$6 milhões, enquanto a cifra informada por Ruy Muniz foi de R$4 milhões, seguindo-se R$2,5 milhões de Jairo Ataíde e R$2 milhões de Athos Avelino. É evidente que esses limites, fixados para fins meramente contábeis, foram ultrapassados, sem contar que os gastos do segundo turno, ainda não divulgados, serão bem superiores. A campanha do PT em Montes Claros foi incluída no grupo de municípios que o partido selecionou para investir pesadamente. A perda da liderança no momento final da campanha poderia ser explicada por um dos três fatores abaixo, ou pela soma dos três: 1) A denominada “ocupação da cidade” atemorizou grande parcela dos simpatizantes da campanha, não necessariamente ativistas do partido; 2) segundo o jornalista Luiz Carlos Novais , que participou do debate promovido pela TV Gerais, em Montes Claros o PT, alcançou o teto, não tendo mais como crescer; 3) o retorno do que parecia haver sido superado: o candidato Paulo Guedes não é montes-clarense de nascimento. (Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política. Durante décadas, assinou a ´Coluna do Secretário´, n ´O Jornal de M. Claros´, publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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