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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 20 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Em homenagem aos Catopês de Montes Claros. Pelo que cantam suas vozes. Especialmente, pelo muito que dizem, quando se calam. (Aos jovens - leiam o poema, que é célebre. Busquem a sua história, e a história do autor. Não será difícil) Ó capitão! Meu capitão! terminou a nossa terrível viagem, O navio resistiu a todas as tormentas, o prêmio que buscávamos está ganho, O porto está próximo, ouço os sinos, toda a gente está exultante, Enquanto segue com os olhos a firme quilha, o ameaçador e temerário navio; Mas, oh coração! coração! coração! Oh as gotas vermelhas e sangrentas, Onde no convés o meu capitão jaz, Tombado, frio e morto. Ó capitão! meu capitão! ergue-te e ouve os sinos; Ergue-te – a bandeira agita-se por ti, o cornetim vibra por ti; Para ti ramos de flores e grinaldas guarnecidas com fitas – para ti as multidões nas praias, Chamam por ti, as massas, agitam-se, os seus rostos ansiosos voltam-se; Aqui capitão! querido pai! Passo o braço por baixo da tua cabeça! Não passa de um sonho que, no convés, Tenhas tombado frio e morto. O meu capitão não responde, os seus lábios estão pálidos e imóveis, O meu pai não sente o meu braço, não tem pulso nem vontade, O navio ancorou são e salvo, a viagem terminou e está concluída, O navio vitorioso chega da terrível viagem com o objetivo ganho: Exultai, ó praias, e tocai, ó sinos! Mas eu com um passo desolado, Caminho no convés onde jaz o meu capitão, Tombado, frio e morto´

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